Desconhecem-se as origens mais remotas de Rates, mas a maior parte dos estudiosos afirma-a como anterior à ocupação romana ou, pelo menos, do tempo desta, o que parece ser comprovado pelo termo “ratis”.

A partir de 1100, no então emergente Reino de Portugal, o desenvolvimento da Vila de Rates torna-se indissociável do Mosteiro fundado pelo conde D. Henrique. Não havendo dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica mais modesta, Rates nasceu e cresceu à volta do mosteiro e da sua igreja românica.

Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro já se tinha desorganizado, tendo o mesmo sido extinto em 1515 e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o Rei D. Manuel I deu um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates.

Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Com a implantação do Liberalismo e fruto das reformas administrativas e territoriais a que deu azo, o concelho de Rates foi extinto em 1836 e a Vila foi integrada no concelho da Póvoa de Varzim.